O movimento grevista da Bahia pode se espalhar por outros Estados do Nordeste e Norte do Brasil
Deputado Cabo Maciel na tribuna da Aleam |
O deputado estadual Cabo Maciel (PR), em seu pronunciamento de hoje (07) na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) declarou seu apoio e solidariedade ao movimento grevista dos policiais militares da Bahia, que teve início na noite de 31 de janeiro.
Ele afirmou que cerca de 10 mil policiais militares de um contingente de 32 mil homens, aderiram ao movimento. O deputado lamentou a declaração do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), ao dizer que os métodos usados por uma parte dos grevistas da Polícia Militar (PM) do Estado são "coisa de bandido" e acrescentou que não vai ter negociação e anistia a esses policiais.
Os baianos recebem apoio do Norte |
A declaração causou revolta à categoria, segundo Cabo Maciel e, a paralisação provocou uma onda de violência em Salvador (BA) e na região metropolitana da capital baiana.
Em vista dessa situação, o número de homicídios dobrou em comparação ao mesmo período do ano passado. A ausência de policiamento nas ruas também motivou saques e arrombamentos.
O deputado Cabo Maciel disse que ao invés do governador da Bahia fazer esse tipo de declaração, ele deveria sentar para discutir a situação com os policiais, pois o movimento é justo e deve ser atendido.
A marca da violencia da Bahia que corre o mundo |
Para o deputado, o governador não pode ir à televisão e negar se sentar à mesa de negociações para discutir a questão. “Ele não pode fazer isso, deve ouvir as reivindicações, pois esses profissionais colocam a sua vida em jogo todos os dias para garantir a segurança da população, por isso é justo que reivindiquem melhoras salariais”, afirmou.
Cabo Maciel falou também sobre a negociação que está havendo aqui no Amazonas, onde afirmou que o governador Omar Aziz (PSD) conversou com os dirigentes das polícias do Estado para atender as suas reivindicações.
É evidente a falha de se utilzar uma instituição arcaica, aos moldes da ditadura para policiar uma sociedade democrática e em constante evolução, chega a hora de se perguntar até quando vão insistir nessa maneira errada de se fazer segurança pública. Na ditadura se combatia a anarquia e por isso a necessidade do militarismo na polícia. Hoje a polícia tem um papel muito mais amplo na sociedade, se ao ver um policial a sociedade deveria sentir reprimida no passado, hoje precisa sentir confiança. As leis que regem a polícia nem se adequam ao direito atual, escala de serviço fora dos padrões constitucionais, incapacidade de lidar com os reais problemas da sociedade e é claro ineficácia no combate ao crime. A verdade é que os coronéis não têm mais espaço na sociedade livre e democrática.
ResponderExcluirGREVE!!!
ResponderExcluircabo por favor a tropa esta ansiosa pois desde ontem que aguardamos uma resposta do Senhorsegundo o seu blog ontem dia 6 o governador e pronunciaria a respeito da lei dizendo sim ou nao a planilha mas ate agora nao obtivemos nenhuma resposta por favor nos informe a real situacao assinado cpa leste
ResponderExcluirGente o sistema de segurança pública no Brasil precisa de uma reforma geral, pois o atual sistema de injustiças está totalmente defasado.
ResponderExcluirA coisa ta ficando feia e a tropa está cada vez mais disposta a lutar contra essas indiferenças atual por exemplo 20 anos como soldado, com iso quem sofre como sempre é a população.
A anarquia ja se instalou na Bahia, agora a pergunta é?
ResponderExcluirSerá que teria que ser desse jeito para que a população, a midia e os nossos politicos vejam um dos problemas siociais do país?
Quando é que vão mudar essa constituição???