O presídio de Humaitá tem problemas diferenciados dos demais em virtude de ter que abrigar criminosos de todo o Brasil. A falta de espaço faz com que todos fiquem juntos no mesmo Pavilhão.
Dep. Cabo Maciel conversa com os detentos |
O sistema carcerário no Brasil se divide em algumas
categorias: penitenciárias, presídios, cadeias públicas, cadeiões, casas de
detenção e distritos ou delegacias policiais, colônias agrícolas entre outras.
Mas em Humaitá a superlotação da Unidade Prisional “João Lucena Leite” reúne
presos de todas as categorias devido o restrito espaço físico existente,
conforme foi constatado pelo presidente da Comissão de Segurança Pública da
Assembleia Legislativa do Estado, Deputado Cabo Maciel (PR), que esteve
inspecionando o local no último final de semana e disse que vai solicitar mais
celeridade nos processos e veículos para ajudar na condução dos detentos para
Hospital, Clínicas e Fórum da cidade.
Uma horta foi criada na lateral do Pavilhão B |
Lembra o parlamentar que o Diretor do Presídio, Sargento
PM Eloy, fica impossibilitado de cumprir a risca essa divisão para que cada
preso seja identificado por características e encaminhado para o local
adequado.
Por se tratar de um município que faz fronteira com o
Estado de Porto Velho, cujo estado faz ligação via terrestre com o resto do
Brasil, facilita o acesso dos meliantes de todo o Brasil chegar com facilidade
a Humaitá.
Dep. Cabo Maciel inspeciona a parte interna do Pavilhão A |
A superlotação, o
envolvimento de presos com organizações criminosas faz com que o novo diretor
do Presídio tenha que se desdobrar para evitar fugas, crimes e rebeliões no
presídio, sempre com resultados lastimáveis de sentenciados que são mortos por
seus próprios companheiros, funcionários e familiares de detentos que são transformados
em reféns.
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