
O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes devido a sua imensa diversidade de peixes, aves, insetos, mamíferos, répteis, anfíbios e outros. As condições de transporte são péssimas. Muitos morrem antes de chegar ao seu destino final. Segundo o IBAMA, a exploração desordenada do território brasileiro é uma das principais causas de extinção de espécies.
Maciel explica que o Inciso III do Art. 29 da Lei 9605/98 (Lei dos Crimes Ambientais) prevê pena de seis meses a um ano e multa a quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. Entretanto, o comércio ilegal de animais silvestres é a terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas.

Para Maciel, as Forças de Segurança que atuam nas fronteiras precisam de todo apoio possível para desempenhar suas funções constitucionais e reduzirem os índices relevantes de tráfico de animais silvestres na tríplice fronteira.
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