O deputado Cabo Maciel disse que vai precisar do apoio dos órgãos governamentais para ajudar na campanha contra o crack
Deputado Cabo Maciel mostrou-se preocupado com a droga |
Em Cessão de Tempo solicitada pelo deputado estadual Cabo Maciel (PR), foi apresentado no Plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), um vídeo institucional que vai fazer parte da campanha nacional de prevenção e combate ao uso do crack, lançada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD) presidiu a Cessão de Tempo que contou com a presença do desembargador Sabino Marques; juízes Elcy Simões e Carlos Queiroz; coordenador do Núcleo de Advocacia Voluntária (Nave), Jaime Marinho; procurador-geral da Procuradoria Geral do Estado (PGE), Clóvis Frota Júnior.
O tema apresentado contou com apartes dos deputados estaduais Sidney Leite (DEM), Luiz Castro (PPS), Tony Medeiros (PSL), José Ricardo (PT), Conceição Sampaio (PP), Vicente Lopes (PMDB) e Wilson Lisboa (PCdoB).
Os traficantes ficam cada vez mais poderosos |
Todos foram unânimes em afirmar que essa era uma ação positiva e que uma campanha preventiva deve ser iniciada para ajudar nossos jovens a não se envolver com essa droga que mata indiscriminadamente. Para eles, a campanha vai servir para diminuir e tentar dissipar de vez o consumo da droga junto aos jovens, que traz conseqüências sérias para o usuário e família e está diretamente ligada com o aumento da criminalidade.
Afirmaram que a colaboração dos tribunais será de fundamental para a promoção da campanha e que a prevenção é a melhor forma de combate ao uso do crack “indiscutível fator de aumento das taxas de criminalidade, violência e outros problemas sociais”.
Projeto que deriva da campanha
Desembargador Sabino visita presídio |
Aproveitando o momento e observando a gravidade da situação, Ricardo Nicolau disse que vai aproveitar a idéia de um dos palestrantes para apresentar no Parlamento Estadual um projeto que obrigue os organizadores de grandes eventos públicos como carnaval, carnaboi, boimanaus dentre outros, para que passem, nos intervalos, vídeos educativos sobre o combate às drogas. Essas matérias devem ser produzidas pelos poderes legislativos estadual e municipal e pelos poderes Judiciário e Executivo, fazendo com que aquele público que é o alvo das atenções possa, ao estar nesses eventos, recebendo orientações para não entrar nesse mundo que muitas vezes não tem volta.
Ricardo Nicolau afirmou que a partir de fevereiro, usando essa idéia, vai apresentar o projeto para determinar que parte do horário onde é veiculada matérias nesses telões, sobre o evento e seus patrocinadores, sejam também veiculadas matérias educativas de combate às drogas. “Essa campanha será veiculada na programação da TV-ALE”.
Proteção para crianças, jovens e adolescentes
Desembargador Sabino Marques |
Para o juiz Carlos Queiroz esse é um problema sério e que deve ser contido para proteger esses jovens que estão aí reféns dessa droga que tem poder de vício maior que as outras.
Para ele é importante o combate de imediato para que não tenhamos aqui nenhum local chamado de “Cracolândia” como já existe em São Paulo, Minas Gerais dentre outros. “É necessário que se mobilize a sociedade para o combate ao consumo de entorpecentes, especialmente o crack, mobilizando instituições, órgãos e entidades, formando uma rede em defesa da vida e combatendo o crack e outras drogas”.
Segundo Cabo Maciel, a constatação das autoridades é de que a droga está deixando a periferia da cidade e tomando de refém também a elite, que sempre foi tida como bem informada e, portanto, livre do assédio de traficantes.
Para ele é necessário que seja tomada uma posição séria para combater esse mal que cresce assustadoramente pelo país e, em nossa capital não é diferente.
Só quem tem um membro da família no crack sabe a dor |
Sentindo a necessidade de mais informação, o parlamentar republicano reuniu com o presidente do Grupo de Monitoramento Carcerário do Amazonas, desembargador Sabino Marques para apresentar o plano de ação da campanha contra a droga denominada de “Crack” por se tratar de uma das mais perigosas e “viciantes” da atualidade.
Ele explicou que a campanha conta com o apoio do “Instituto Crack, nem Pensar”, do CNJ, e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e que o CNJ vai distribuir aos tribunais brasileiros 10 mil exemplares de cartilhas produzidas por especialistas para a campanha. A idéia é disseminar as informações por meio das Coordenadorias da Infância e Juventude dos tribunais.
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