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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Deputado Cabo Maciel pede mais atenção para Boca do Acre

Os municípios do Médio Solimões, Juruá e Purus são os grandes afetados pela cheia deste ano

Comunidades inteira estão debaixo d´água

Dos 62 municípios do Amazonas, 38 cidades, incluindo Manaus, decretaram estado de emergência devido às cheias dos rios, que promete ultrapassar todos os limites registrados em 2009. Segundo o balanço da Defesa Civil do Amazonas, dez novos municípios que decretaram situação de emergência serão contemplados com a ajuda humanitária: Cestas básicas, kits de higiene pessoal, kits de limpeza, kits de medicamentos, kits dormitório, kits de medicamentos, filtros microbiológicos, hipoclorito de sódio.

Boca do Acre (distante de Manaus a 2.322 Km via fluvial), foi um dos municípios que mais chamou a atenção do Líder do Partido da República na Assembleia Legislativa do Estado (ALEAM), Deputado Cabo Maciel, devido a logística para que o Governo possa prestar apoio as famílias que moram ali e estão debaixo d’água.
O governo do Estado libera recursos
para ajudar os ribeirinhos

Disse Cabo Maciel que são de 30 mil pessoas que foram afetadas pela cheia, além das fortes chuvas que continuam caindo sobre a cidade, obrigando as famílias já desesperadas procurando ajuda de entidades religiosas de auxílio da população.

Cabo Maciel disse que o governador Omar Aziz já disponibilizou ao todo 120 toneladas de material e R$ 850 mil em aporte financeiro, R$ 100 mil para os primeiros municípios em estado de emergência na calha do rio Juruá (Envira, Eirunepé, Guajará, Ipixuna, Carauari, Itamarati, Juruá) e R$ 150 mil para Boca do Acre, no Purus. Na primeira etapa do Cartão Amazonas Solidário foram entregues R$ 400 para cada família do Juruá e Purus.
Vilas distantes pedem ajuda do governo

Acrescentou ainda Cabo Maciel que esteve no último final de semana percorrendo alguns Distritos e comunidades do Médio Solimões e constatou que as enchentes que afligem as populações do interior do Amazonas não preocupam apenas por conta das perdas das moradias, equipamentos e utensílios domésticos, plantações e criação de animais, mas também pelas doenças adquiridas pelas crianças, jovens, adultos e idosos como a leptospirose, hepatites, febre tifóide, dengue, cólera e diarreias.

“O dilema das famílias é grande e aumenta ainda mais porque não existem médicos para tratar e curar as enfermidades das cheias nem as outras doenças, concluiu Cabo Maciel”.

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