Os municípios do Médio Solimões, Juruá e Purus são os grandes afetados pela cheia deste ano
Comunidades inteira estão debaixo d´água |
Dos 62 municípios do Amazonas, 38 cidades, incluindo Manaus, decretaram estado de emergência devido às cheias dos rios, que promete ultrapassar todos os limites registrados em 2009. Segundo o balanço da Defesa Civil do Amazonas, dez novos municípios que decretaram situação de emergência serão contemplados com a ajuda humanitária: Cestas básicas, kits de higiene pessoal, kits de limpeza, kits de medicamentos, kits dormitório, kits de medicamentos, filtros microbiológicos, hipoclorito de sódio.
Boca do Acre (distante de Manaus a 2.322 Km via fluvial), foi um dos municípios que mais chamou a atenção do Líder do Partido da República na Assembleia Legislativa do Estado (ALEAM), Deputado Cabo Maciel, devido a logística para que o Governo possa prestar apoio as famílias que moram ali e estão debaixo d’água.
O governo do Estado libera recursos para ajudar os ribeirinhos |
Disse Cabo Maciel que são de 30 mil pessoas que foram afetadas pela cheia, além das fortes chuvas que continuam caindo sobre a cidade, obrigando as famílias já desesperadas procurando ajuda de entidades religiosas de auxílio da população.
Cabo Maciel disse que o governador Omar Aziz já disponibilizou ao todo 120 toneladas de material e R$ 850 mil em aporte financeiro, R$ 100 mil para os primeiros municípios em estado de emergência na calha do rio Juruá (Envira, Eirunepé, Guajará, Ipixuna, Carauari, Itamarati, Juruá) e R$ 150 mil para Boca do Acre, no Purus. Na primeira etapa do Cartão Amazonas Solidário foram entregues R$ 400 para cada família do Juruá e Purus.
Vilas distantes pedem ajuda do governo |
Acrescentou ainda Cabo Maciel que esteve no último final de semana percorrendo alguns Distritos e comunidades do Médio Solimões e constatou que as enchentes que afligem as populações do interior do Amazonas não preocupam apenas por conta das perdas das moradias, equipamentos e utensílios domésticos, plantações e criação de animais, mas também pelas doenças adquiridas pelas crianças, jovens, adultos e idosos como a leptospirose, hepatites, febre tifóide, dengue, cólera e diarreias.
“O dilema das famílias é grande e aumenta ainda mais porque não existem médicos para tratar e curar as enfermidades das cheias nem as outras doenças, concluiu Cabo Maciel”.
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