O presidente da Comissão dos Portos da Assembleia Legislativa
do Amazonas, deputado estadual Cabo Maciel(PR), responsável pela
reabertura do porto de Itacoatiara, destacou a importância da discussão a
respeito do debate que vem acontecendo no auditório do SESI para tratar
da implantação de hidrovias para aproveitar o potencial de nossos rios.
Valdo Leão/Agecom
Valdo Leão/Agecom
A capital amazonense está nos planos do Ministério dos Transportes para a implantação do Plano Hidroviário Estratégico (PHE), que envolve o transporte de 120 milhões de toneladas de carga por meio de hidrovias até 2031.
Nesta quinta-feira (21), empresários e representantes do Estado e da União se reuniram na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) para uma discussão em torno do futuro das hidrovias e da capacidade dos Estados que compõem a Amazônia Ocidental de desenvolverem projetos de aproveitamento racional do leito dos rios para o desenvolvimento econômico e social da região.
O PHE leva em consideração maior utilização de hidrovias, que resulta
em menores custos de transporte para as commodities e, como
consequência, em preços mais baixos e uma posição mais competitiva dos
produtos ‘made in Amazonas’ no mercado mundial.
Na abertura do seminário “O Futuro Amazônico: Hidrovias 2014 a 2031”, o governador em exercício José Melo disse que os investimentos nas rotas hidroviárias têm de ser vistos como grandes apostas para a expansão do comércio e do fluxo turístico com eficiência.
Na abertura do seminário “O Futuro Amazônico: Hidrovias 2014 a 2031”, o governador em exercício José Melo disse que os investimentos nas rotas hidroviárias têm de ser vistos como grandes apostas para a expansão do comércio e do fluxo turístico com eficiência.
Melo considerou como ‘equivocadas’ as comparações primárias entre
custos do transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário, não
considerando cada via determinada e algumas variáveis como distância
percorrida, tempo de transporte,
benefícios sociais, entre outras.
“O hidroviário interior é um modal fundamental na maioria dos Estados da Região Norte e assim pode continuar. Mas dois aspectos precisam ser levados em conta. O primeiro é a navegação segura, importante para a manutenção do fluxo de barcos durante o ano inteiro. O segundo é a garantia do uso racional para o escoamento das riquezas produzidas, sejam industriais ou do setor primário, porque dissociar o uso de uma hidrovia do crescimento do Estado é um contrassenso econômico”, considerou Melo.
Para o coordenador geral de planejamento da Secretaria de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes (MT), Luiz Carlos Rodrigues Ribeiro, que intermediou as discussões, o principal objetivo do encontro é criar metas para possibilitar a navegabilidade e aumento da capacidade do transporte de cargas pelas hidrovias. “Nosso objetivo aqui é ouvir as principais entidades do setor a fim de validar o plano e adequá-lo ao planejamento global”, explicou.
benefícios sociais, entre outras.
“O hidroviário interior é um modal fundamental na maioria dos Estados da Região Norte e assim pode continuar. Mas dois aspectos precisam ser levados em conta. O primeiro é a navegação segura, importante para a manutenção do fluxo de barcos durante o ano inteiro. O segundo é a garantia do uso racional para o escoamento das riquezas produzidas, sejam industriais ou do setor primário, porque dissociar o uso de uma hidrovia do crescimento do Estado é um contrassenso econômico”, considerou Melo.
Para o coordenador geral de planejamento da Secretaria de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes (MT), Luiz Carlos Rodrigues Ribeiro, que intermediou as discussões, o principal objetivo do encontro é criar metas para possibilitar a navegabilidade e aumento da capacidade do transporte de cargas pelas hidrovias. “Nosso objetivo aqui é ouvir as principais entidades do setor a fim de validar o plano e adequá-lo ao planejamento global”, explicou.
O cientista ambiental João Pedro Gomes Cardozo assegura que a ideia do
uso racional do sistema Solimões/Amazonas é válida como alternativa
socioambiental, pois não impacta o bioma amazônico nem interfere na vida
das populações tradicionais e ribeirinhas. O especialista ressaltou
que, para ser competitivo internacionalmente, o Amazonas deve construir
também a competência ambiental, algo que está diretamente relacionado
nos planos da hidrovia.
“Garantir água de qualidade e em quantidade, ar respirável, biodiversidade dos distintos biomas e ecossistemas a eles associados, condições de vida adequadas nos municípios, eficiência energética e produção de renováveis a partir da biomassa são da agenda ambiental e fundamentais para essa competitividade. O PHE vai trazer melhorias fantásticas em todos esses fatores, o que é um bom negócio para o Amazonas”, afirmou.
As discussões sobre PHE seguem até amanhã (22) na Fieam e devem englobar ainda os gargalos que interferem no transporte de cargas e passageiros no Estado, além da atual situação e perspectivas dos transportes aquaviários nos municípios.
“Garantir água de qualidade e em quantidade, ar respirável, biodiversidade dos distintos biomas e ecossistemas a eles associados, condições de vida adequadas nos municípios, eficiência energética e produção de renováveis a partir da biomassa são da agenda ambiental e fundamentais para essa competitividade. O PHE vai trazer melhorias fantásticas em todos esses fatores, o que é um bom negócio para o Amazonas”, afirmou.
As discussões sobre PHE seguem até amanhã (22) na Fieam e devem englobar ainda os gargalos que interferem no transporte de cargas e passageiros no Estado, além da atual situação e perspectivas dos transportes aquaviários nos municípios.
BF
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