Esse projeto de iniciativa da Uninorte vai ajudar bastante os apenados
Cel. Encarnação com os alunos |
A partir da próxima quinta-feira, dia 12 de julho, os
internos do sistema prisional amazonense terão mais assistência jurídica e
gratuita. A ação é uma iniciativa do Governo do Estado, que, por meio da
Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejus), firmou parceria com
o Centro Universitário do Norte – Uninorte/Laureate para que os alunos de
Direito da instituição prestem assistência jurídica aos presos.
Na última quinta-feira, dia 5 de julho, foi realizada
a reunião da equipe do projeto, que envolve um total de 22 alunos do curso de
Direito do Uninorte, o corpo de advogados da penitenciária, os advogados que
irão acompanhar o trabalho dos alunos, Anne Guiomar e Gilmar Monteiro, e a
coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas do Uninorte, Natividade Maia.
Alunos na porta da SEJUS |
Os alunos do curso de Direito do Uninorte fizeram a
primeira visita ao Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), regime
fechado, onde deverão atuar nos processos dos presos já sentenciados que
estiverem atingindo o tempo para progressão de regime.
Para o coronel Bernardo Encarnação, secretário
executivo adjunto da Sejus, há grandes esperanças no trabalho dos estudantes.
“É uma alegria para nós podermos contar com mais pessoas que ajudem a fazer
valer o direito dessas pessoas, de ter uma assistência jurídica, um
acompanhamento e uma certeza maior de que não cumpriram mais tempo de pena do
que lhe foi imposto”, afirmou.
Os advogados da unidade prisional também receberam o
projeto com entusiasmo. “A nossa responsabilidade é dar prosseguimento à vida
dos que hoje estão aqui presos, acompanhando, por exemplo, a execução das penas
e os tempos para progressões de regime”, explanou Francisco Souza de Melo,
advogado que atua no Compaj.
Alunos visitando o presídio |
A coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas do
Uninorte, Natividade Maia, destacou a relevância do projeto para a sociedade.
“Nossa finalidade no trabalho junto aos internos tem dois objetivos principais:
o lado didático e o lado social, ajudando o Estado a cumprir o seu papel”,
explicou Natividade.
Disposição – Os estudantes participantes do
projeto demonstram ansiedade. “Quando entrei na faculdade de Direito, já tinha
vontade de trabalhar na área. A teoria me desanimou um pouco, mas acho que,
agora, vivendo a realidade do Direito Penal, vou voltar a querer trabalhar no
meio. Estou muito animada”, declarou a estudante do 8º período, Laryssa Lobato,
22.
Nenhum comentário:
Postar um comentário