Um Pouco da Histório do Adolpho Lisboa:
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Cel. Adolpho Lisboa |
O
Mercado Municipal Adolpho Lisboa, um dos mais importantes centros de
comercialização de produtos regionais em Manaus, foi construído no
período áureo da borracha. Por ser um dos mais importantes exemplares da
arquitetura de ferro e, não tendo similar em todo mundo, foi tombado em
1º de julho de 1987 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN).
Antes da existência do mercado, até 1855,
funcionava no local do mercado, a Ribeira dos Comestíveis para
comercializar produtos vindos do interior do Amazonas. A ribeira supria
as necessidades da cidade, mas, com o início do ciclo da borracha, a
cidade sofreu um intenso processo de migração, aumentando a demanda de
produtos. Desta forma, os governantes da época perceberam a necessidade
de construir um Mercado Público.
Foi assim, que em 1883 começou a
montagem do Mercado. Os pavilhões de ferro foram importados da Europa.
Com duas fachadas totalmente distintas, uma de frente para o rio Negro e
outra para a Rua dos Barés, o conjunto foi construído com quatro
pavilhões: o principal, central e maior; dois laterais (de peixe e
carne) e o “Pavilhão das Tartarugas”. O corpo central do edifício é
vazado por um portão, cuja bandeira ocupa quase a metade do segundo
pavimento. No térreo, esse portão é ladeado por duas janelas de vergas
retas coroadas com frontões triangulares, e no segundo pavimento há dois
pares de janelas geminadas.
Sobre a bandeira do portão principal,
existe uma cartela cravada com o nome Adolpho Lisboa que, na época da
construção da fachada, era prefeito da cidade de Manaus. Posteriormente
Lisboa deu o nome ao mercado.
Quem Foi Adolpho Lisboa:
O
coronel (porque comissionado nesse posto para comandar o Regimento
Militar do Estado - RME, em nossos dias, a PMAM) Adolpho Lisboa nasceu
na capital da província da Bahia, "de cor morena, cabelos pretos lisos e
olhos pardos", em 22 de janeiro de 1862, filho do capitão Felippe
Guilherme de Miranda Lisboa, então servindo no 7º Batalhão de Infantaria
do Exército, e de Olympia Rosa de Oliveira Lisboa. Sua chegada à
Amazônia ocorreu aos cinco anos de idade, segundo fonte do RME, ou
quando recém-nascido, conduzido por seu pai, este transferido para o 5º
Batalhão da mesma arma, com sede em Belém. Esta notícia reputo mais
confiável, porque o mesmo foi batizado na freguesia de Afogados, quando
do trânsito da família por Recife.
Fonte:Portal Amazônia.
Biblioteca Virtual do Amazonas.
A 4 de julho de 1899 foi inaugurada a luz elétrica nos dois quartéis dos dois batalhões estaduais, 1º e 2º corpos.
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Quartel da Polícia Militar do Amazonas, c1898
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Por
ato de 10 de dezembro de 1900 foi nomeado, em comissão, inspetor do
Regimento Militar, o capitão do Exército Adolpho Guilherme de Miranda
Lisboa, que assumiu também o cargo de comandante.
A
2 de fevereiro de 1902 tiveram lugar na Cachoeirinha, as primeiras
grandes manobras do Regimento Militar do Estado. Por essa ocasião o
Regimento recebeu a rica bandeira oferecida pelo Estado da Bahia, por
intermédio do Dr. Leônidas de Sá, às forças que combateram em Canudos,
sob o comando do Dr. Candido Mariano, o qual fora convidado por uma
comissão de oficiais para assistir a esse ato solene.
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Coronel Adolpho Lisboa, |
Em
9 de maio foi dispensado do cargo de coronel comandante do Regimento o
capitão Adolpho Lisboa que, a 12 de agosto, foi novamente nomeado em
comissão.
A
26 de abril de 1903 realizou-se, ainda na Cachoeirinha, um grande
exercício de campanha em que tomou parte todo o Regimento Militar do
Estado. Assistiram às manobras os falecidos almirante Alexandrino de
Alencar e general Henrique Valadares.
História do Mercado Municipal Adolpho Lisboa
Ícone da época áurea da borracha, o mercado municipal de Manaus é considerado patrimônio histórico do Brasil
Um dos ícones da chamada arquitetura do ferro
no Brasil, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa é um dos símbolos da
cidade de Manaus e constitui uma relíquia dos tempos áureos da época da
borracha.
Juntamente com o lendário Teatro Amazonas e a
elegante Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, é um dos edifícios
mais importantes do nosso acervo patrimonial histórico, graças à sua
bela arquitetura fortemente influenciada pelo estilo Art Nouveau e ao
inestimável valor cultural que representa para o povo manauara.
Construção do Mercado Municipal
Sua construção remonta ao final do século XIX.
Construído pela firma Backus&Brisbin, sediada em Belém, as obras
foram iniciadas em dois de agosto de 1882, no tradicional Bairro dos
Remédios e o contrato previa apenas a construção de um mercado de ferro e
alvenaria de pedra e tijolo, nos moldes do mercado central de Paris, o
famoso LesHalles.
O sistema do mercado francês de dispor pavilhões
que se interligavam revelou-se atraente para cidades do mundo inteiro,
que podiam encomendar a quantidade de pavilhões necessários e, por se
tratarem de estruturas moduladas em um sentido, podiam ter seus
comprimentos variáveis, de acordo com as necessidades de cada lugar.
O mercado de Paris viria a inspirar muitos outros –
na França e mundo afora - construídos a partir do final do século XIX. A
generosidade dos vãos, a luminosidade e ventilação do espaço, marcados
por cobertura em ferro, lanternins e venezianas, propiciavam a
comercialização dos mais variados gêneros alimentícios, especialmente
ideais para lugares quentes e úmidos como o Brasil.
Portanto, o pavilhão central do mercado, inaugurado
em 15 de julho de 1883, pelo Presidente da Província, José Paranaguá,
obedecia aos modernos padrões da arquitetura em ferro, que se alastrava
pelo mundo afora, desde que a revolução industrial tivera início. Era na
realidade um grande galpão, em duas águas, sem grandes pretensões
estéticas, calçado em lajes de pedra calcária de Lioz, procedentes de
Portugal.
As colunas de sustentação da estrutura possuem
gravadas em seus fustes o nome: “FRANCIS MORTON, ENGINEERS, LIVERPOOL”,
não deixando a menor dúvida em relação a sua procedência: Inglaterra,
país que possuía a técnica e matéria-prima em abundância para a nova
tecnologia que aos poucos se tornaria bastante difundida.
A fachada voltada para o Rio Negro era mais
cuidada, possuindo duas edificações em alvenaria de tijolos, além da
entrada, executada no mesmo material.
Ampliação com construção de mais pavilhões
Em 1890, foram construídos dois pavilhões laterais,
iguais. Na realidade eram galpões abertos, com estrutura de coberta em
madeira e cobertos de telhas de zinco. Com o crescimento da cidade, o
edifício sofreu uma ampliação e um cuidado maior com a fachada, voltada
para a Rua dos Barés, durante a administração do prefeito Adolpho
Guilherme de Miranda Lisboa, em 1906, tendo os dois pavilhões laterais
sido substituídos por dois iguais, em ferro fundido, cujas fachadas
apresentam frontões curvos acompanhando as formas dos arcos de coberta,
que por sua vez ostentam delicados ornatos em ferro e vidros coloridos,
ao gosto do Art Nouveau, muito em voga neste período.
Estes dois pavilhões são provenientes da famosa
firma de fundição escocesa Walter Macfarlane e destinam-se para a venda
de peixe e carne, respectivamente. A fachada da Rua dos Barés receberia
um tratamento mais rebuscado, em estilo eclético, de alvenaria de
tijolos e é atribuída ao engenheiro FelintoSantoro.
Em 1909, é edificado o Pavilhão das Tartarugas,
localizado no centro do pátio sul e destinado à comercialização de
quelônios, iguaria tradicional da culinária amazônica. Totalmente
fechado com chapas de ferro, venezianas do mesmo material e vidro,
possui coberta, com chapas onduladas, composta de quatro águas que se
desdobram nas entradas, formando um pequeno frontão, decorado com ferro
fundido e vidro colorido.
Este pavilhão, assim como os outros dois, também é
de procedência da mesma firma escocesa. Já no triênio 1911-1913, durante
a administração do Prefeito Jorge de Moraes, surgem os dois pequenos
pavilhões octogonais, montados próximos às extremidades do Pavilhão das
tartarugas, homenageados com os nomes dos Estados do Amazonas e Pará.
Destinaram-se, originalmente, à função de café & botequim
e são igualmente procedentes da mesma empresa Walter Macfarlane, de
Glasgow. Apesar de não apresentarem nenhuma inscrição, a comparação com
os catálogos da firma não deixam a menor dúvida quanto à sua origem.
Neste mesmo período, foi instalado o gradil de ferro fundido, oriundo da
Praça D.
Pedro II, sobre base em alvenaria de pedra e dois
portões, fechando a parte sul (com fachada voltada para o Rio Negro) e
construídas duas escadas de alvenaria em Lioznas laterais do edifício e
infelizmente desaparecidas anos depois.
O Mercado faz parte do cotidiano da população
Ao longo dos anos, o Mercado Municipal Adolpho
Lisboa serviu a toda a sociedade, transformando-se em um símbolo da
arquitetura do período áureo da economia da borracha e uma relíquia,
para todo o Brasil, da arquitetura do ferro, tombado pelo Instituto de
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em nível nacional, um
reconhecimento pelo seu inestimável valor arquitetônico e cultural.
A lenda de que é uma cópia do mercado de Paris, não
possui fundamento, uma vez que não obedeceu a um projeto, mas na
realidade, fora construído aos poucos, em trinta anos, dentro de um
mesmo período histórico: A Era da Borracha (1880 –1913), mas que
certamente ajudou a fortalecê-lo como um mito.
Parte da cultura amazonense
Para os manauaras, o mercado é até hoje um local de
reconhecimento de nossa própria cultura, onde podemos encontrar desde
os produtos mais típicos da região, tais como as ervas medicinais e
temperos nativos oriundos do interior do Estado, até os saborosos peixes
de água doce e o artesanato indígena, tão apreciados não apenas pelos
visitantes brasileiros, mas do mundo todo, que buscam saber um pouco
mais sobre a cultura e os costumes do povo amazônico.
fonte ralves@band.com.br
Adolpho Lisboa, o prefeito e o mercado
A memória do Coronel Adolpho Guilherme de Miranda
Lisboa é cercada de passagens obscuras. Ele nasceu na Bahia e faleceu
há 100 anos, aos 52 anos de idade, depois de ocupar em Belém, no governo
Augusto Montenegro, o cargo de comandante do corpo de cavalaria e, em
Manaus, o de comandante da brigada militar, no governo do Sr. Silvério
Nery, desempenhando também o cargo de superintendente daquela capital na
administração do general Constantino Nery. “Um século depois, diz
Roberto Mendonça em seu blog, a despeito de toda mudança política, da
modernidade alcançada e do avanço sistemático de costumes, o espectro do
administrador Adolpho Lisboa, inconvenientemente exorcizado, segue
atormentando a tantos e, à procura de julgamento histórico, ainda vaga
por ruas e praças de Manaus”. Era um cidadão, ao mesmo tempo, refinado e
truculento, a família Cardoso que o diga, com sua gráfica-jornal
empastelados impunemente.
Sanguinolento e requintado
O professor Mário Ypiranga costumava tremer de lembrar suas atrocidades
mas reconhecia sua erudição arquitetônica ao construir o Mercado e o
Castelinho da Vila Municipal, hoje transformado numa adega de uma loja
de importados. Homem de confiança da família Nery, que tentou mais de
uma vez aloprar o governo Eduardo Ribeiro usurpando-lhe a cadeira e a
caneta, Lisboa atirava antes de perguntar quem batia à sua porta. Não
deixou saudade na tropa nem reserva nos cofres públicos que administrou.
De tão arrogante e pouco ético, tratou de colocar seu nome no mercado,
uma obra que apenas reformou!
O glamour do mercado
De acordo com Lúcia Gaspar, em seu trabalho sobre a história do Mercado
Adolpho Lisboa, o abastecimento alimentar de Manaus, em meados do
século XIX, era suprido por produtos da região, comercializados numa
feira localizada às margens do rio Negro, em local conhecido como
Ribeira dos Comestíveis, onde se vendiam peixes, carnes, farinhas,
frutas, legumes, grãos, além de outras mercadorias, produzidas em
municípios próximos. No entanto, com o crescimento da cidade, foi
necessário ampliar o ponto de venda, transformando-o em mercado, o que
ocorreu em 1869, por ordem do então presidente da Província do Amazonas,
João Wilkens de Matos, o Barão de Maruiá. Com a ampliação, a feira
mudou-se para a Praça da Imperatriz, local onde funcionou por doze anos.
Belle époque
O desenvolvimento de Manaus, na chamada época áurea da borracha,
propiciou diversas melhorias urbanas. Em 1881, na gestão do presidente
Satyro de Oliveira Dias, foi desapropriado um terreno de 5.400 metros
quadrados, próximo ao porto, situado na Rua dos Barés, antigo bairro dos
Remédios, dando-se assim o primeiro passo para a edificação de um
mercado público coberto, com adequados padrões sanitários e comerciais,
iniciada em agosto de 1882, na gestão do então presidente Alarico José
Furtado. Após diversos editais de concorrência para a realização das
obras, o governo Provincial firmou um contrato com a Backus &
Brisbin, empresa que atuava em Nova Orleans (EUA), no México e em Belém,
no Pará. O contrato previa a construção de um galpão coberto (91.476
m2), com paredes de alvenaria, sustentado por colunas e com a fachada
voltada para o rio Negro.
Inauguração e autopromoção
Inaugurado em 15 de julho de 1883, o Mercado Público de Manaus tinha um
frontão de pedra, em estilo neogótico e um relógio de fabricação alemã
acima do lanternim do galpão. Sua parte interna, com vinte boxes
destinados à exposição e à venda de mercadorias, era calçado com pedras
de Lioz (tipo raro de calcário originário de Portugal) e
paralelepípedos. Com o passar do tempo, o Mercado começou a ficar
inadequado, sendo necessário ampliá-lo para atender a demanda da
população. Em 1902, começou uma obra para ampliação do prédio, cuja nova
fachada seria voltada para a Rua dos Barés e não para o rio Negro, como
anteriormente. A obra só foi concluída em 1906, sendo inaugurada pelo
então prefeito Adolpho Lisboa, que colocou seu nome na nova fachada. A
partir dessa data, O Mercado Adolpho Lisboa passou a ostentar duas
fachadas: uma para o rio Negro – onde havia um embarcadouro para
descarregar as mercadorias – outra para a Rua dos Barés.
Peixe, carne e tartarugas
Com a crise da economia amazonense, a partir de 1910, vários prédios
públicos foram destruídos. O Mercado Adolpho Lisboa resistiu devido aos
seus frequentadores. Com o advento e o sucesso da Zona Franca de Manaus,
no início da década de 1970, grandes cadeias nacionais e estrangeiras
de supermercados se instalaram na cidade, porém o manauara continuou
fiel às compras no Grande Mercado, como passou a ser conhecido,
adquirindo produtos frescos e de qualidade para o preparo dos pratos da
típica culinária do Norte do Brasil. Situado no centro histórico de
Manaus, com 3.500 metros quadrados de área construída, o conjunto
arquitetônico do Mercado Adolpho Lisboa é composto por quatro pavilhões
de ferro importados da Europa: o Central, o da Carne, o do Peixe e o das
Tartarugas.
Restauros e polêmicas
Com recursos da Prefeitura de Manaus, o Mercado fez uma pequena reforma
em 1977 e, em dezembro de 2006, iniciou outra reformulação bem maior,
por meio de um convênio entre a Prefeitura e a Superintendência da Zona
Franca de Manaus (Suframa). Para a realização das obras, seus 378
permissionários foram transferidos para o armazém 20, próximo ao Porto
Privatizado de Manaus, nas margens do rio Negro. Na gestão Arthur Neto,
enfim, a reforma passa a ser encarada pra valer sob a responsabilidade
de profissionais que trabalham freneticamente para reproduzir e
restaurar a fisionomia original do prédio, buscando ao mesmo tempo
reformas e adaptações que possam dotá-lo de padrões sanitários atuais.
Fechado desde 2006, a conclusão da obra do Mercado Adolpho Lisboa foi
adiada diversas vezes, em meio a polêmicas envolvendo a Prefeitura
Municipal, a Câmara de Vereadores, o Ministério Público e o Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Presente para Manaus
As pedras de Lioz, piso original do Mercado, serão mantidas na nave
central e no calçamento em torno do prédio e o restante será substituído
por cerâmica. Serão conservados também os dois quiosques de ferro,
localizados nos cantos da calçada da Rua dos Barés, com telhas de metal
em forma de pétalas, que eram usados para vender fumo, jornais e
bombons. O prefeito de Manaus anunciou e vai cumprir a entrega do
Mercado, em outubro, no aniversário da cidade, com duas praças de
alimentação e 163 boxes. Tombado pelo IPHAN, no dia 1º de julho de 1987,
o Mercado Público Adolpho Lisboa é um dos mais significativos
exemplares da arquitetura de ferro do País.
MERCADÃO MOSTRA A CARA
Tapumes são retirados e Mercado Adolpho Lisboa ‘renasce’ no Centro da cidade
A arquitetura do Mercado Municipal Adolfo Lisboa já pode ser vista
novamente. No final da noite desta quinta-feira, 11, o prefeito Arthur
Virgílio Neto acompanhou a retirada dos primeiros tapumes que encobriam a
fachada do prédio, revelando o presente que a cidade vai receber no
344º aniversário. Agora, faltam 13 dias para que a população possa
entrar mais uma vez no Mercadão após ficar fechado por sete anos.
“O mercado está praticamente pronto. É com muito orgulho que estou aqui
vendo os ajustes finais desta obra. No dia 1o de janeiro eu disse que o
Adolpho Lisboa seria entregue no aniversário da cidade e aí está.
Conseguimos resolver todas as pendências que faltavam. Está muito
bonito. Manaus merece este presente que vai receber. Este é apenas o
começou do resgate do nosso Centro. É o que queremos”, afirmou Arthur.
Está sendo preparada uma programação para valorizar a história do
mercado, que se mistura com a história dos permissionários. Para a
reinauguração, a Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos
(Manauscult) montará um palco do lado de fora do mercado com diversas
atrações em comemoração a entrega da obra e o aniversário da cidade.
O secretário municipal do Centro, Raphael Assayag, disse que todos os
detalhes arquitetônicos foram respeitados, a pedido do prefeito Arthur
Neto. De acordo com ele, também será instalado do lado de dentro do
Adolpho Lisboa um mural contando a história do mercado, que renasce para
atrair ainda mais turistas ao Amazonas.
“O mercado vai ser o local de referência da venda de produtos e
mercadorias de qualidade além de artesanato aos turistas. Será um ponto
para quem vem de fora e quer conhecer Manaus e também um local para quem
é da cidade e quer comprar ou comer bem”, completou.
O mercado aindapossui um plano de gestão de resíduos sólidos e
tratamento de esgoto que servirá de referencia para que seja implantado
em outras zonas da cidade.
Finalização
Segundo o subsecretário da Secretaria Municipal do Centro (Semc), Glauco
Francesco de Souza, os detalhes para o termino da obra são arremate de
pintura e instalação de equipamentos.
“A instalação da Estação de Tratamento de Esgoto está sendo finalizada.
Os equipamentos como as câmeras frigoríficas também estão sendo
instalados, assim como bancadas e a iluminação interna”, disse Glauco.
Os 182 permissionários também estão se preparando para a reinauguração
do mercado. Encerra nesta sexta-feira, 11, o curso de qualificação que
envolveu disciplinas como o atendimento ao cliente, em especial ao
turista, e na manipulação de produtos.