Cabo Maciel explicou que na ocasião que os policiais foram convocados para assumir seus cargos, a Polícia Militar incluiu num só pacote 1,6 mil concursados, referente a 2008 e 2009. Como a dotação orçamentária era para contratar 1 mil policiais e foram chamados 600 a mais, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) exigiu uma justificativa da Polícia Militar sobre o assunto.
“Essa situação era para ter sido resolvida pelo ex–comandante da PM coronel Dan Câmara, que não o fez, e muito menos o seu sucessor coronel Almir David”, disse o deputado, informando que por conta disso os PMS vem sofendo um certo ‘terrorismo’. “O que o tribunal quer é que a corporação justifique essa ilegalidade feita na época”, disse, frisando que esses policiais vão fazer oito anos de contratados, portanto, é natural que fiquem temerosos.
Como presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Cabo Maciel se reuniu na segunda-feira (21) com uma comissão de PMS na Casa legislativa para dar uma explicação técnica sobre o assunto, inclusive de que não existe pedido de exoneração por parte do TCE-AM neste sentido. “Diariamente a comissão tem recebido ligação de policiais lotados em vários municípios preocupados com essa situação”, disse.
De acordo com Cabo Maciel, o atual comandante da PM, coronel Marcus Frota já se reuniu com o presidente do TCE-AM, conselheiro Ari Moutinho, visando encontrar um a solução técnica, haja vista que a PM não pode ficar com 1,6 mil policiais fora do quadro.
Promoção
O deputado voltou a cobrar um posicionamento do governo do Estado com relação à promoção de 4 mil policiais militares que precisam ser promovidos. “A gente entende o atual cenário de crise que o Estado passa, mas esses policias precisam dessas promoções que irão contar tempo para suas respectivas aposentadorias”, disse.
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