Afirmando que desde 2012 os policiais civis e militares e os bombeiros do Amazonas estão recebendo corretamente as parcelas da projeção salarial todo dia 1º de janeiro, o deputado Cabo Maciel (PR) apelou nesta quinta-feira (10), para que o governador José Melo (PROS) mantenha a parcela de 1º de janeiro de 2016 que, segundo o parlamentar, corre o risco de não ser paga, em função da crise econômica do Estado.
Cabo Maciel explicou que a projeção salarial foi conquistada em 2011, quando o governador era Omar Aziz, hoje senador da República. Na época, o governo assegurou o valor de R$ 280 milhões a serem pagos em cinco parcelas anuais, pagas no dia 1º de janeiro entre 2012 e 2016, correspondendo a 12,5% do salário dos policiais. Para o deputado, foi a maior conquista da categoria dos policiais civis e militares do Amazonas nos últimos dez anos.
“Já conversei com o chefe da Casa Civil, Raul Zaidan, para agendar uma reunião com o governador José Melo, para que possamos receber o start do dia 1º de janeiro da última parcela da projeção de salário das polícias e bombeiro militar do Amazonas”, informou. Da mesma forma, Maciel vai tratar da projeção para a Polícia Civil, na mesma data. “Nessa reunião espero que a gente possa obter dele o compromisso de cumprir a última parcela de 12,5% da projeção salarial, sem causar problemas para os servidores”, disse.
Policiamento do interior
O deputado Cabo Maciel falou também dos acontecimentos em Parintins, como a morte do sargento F. Junior e da ação de um “maluco de motocicleta” que disparou contra uma adolescente de 15 anos e uma criança de 11 anos, levando-as ao internamento hospitalar. Ele disse não ter dúvidas de que os fatos aconteceram por falta de efetivo policial na cidade, devido ao remanejamento de 20 soldados do efetivo municipal para a cidade de Maués. Da mesma forma foram remanejados policiais de Itacoatiara para Maués.
“Nós precisamos de todas as formas resolver esse problema. Não podemos tirar o efetivo de Parintins, que passa por um problema de segurança pública muito grave, deixando a cidade sem proteção”, afirmou. Maciel disse que vai pedir ao comandante da PMAM coronel James Frota, para que ele possa cancelar essas transferências. “Maués não pode mais ficar recebendo somente reforço, mas precisa de um policiamento fixo, onde o comandante possa contar sempre com os policiais”, disse.
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