O Deputado disse que o comandante do Corpo de Bombeiros precisa levantar da cadeira e falar a verdade para o governador Omar Aziz tomar conhecimento da situação do Corpo de Bombeiros no Amazonas.
Dep. Cabo Maciel |
O
deputado estadual Cabo Maciel (PR) solidarizou-se na manhã desta quarta-feira
(28), do Plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), com as
famílias que perderam suas casas no incêndio do dia anterior, na rua Artur
Bernardes, bairro São Jorge, zona Oeste de Manaus, que atingiu mais de 500
casas e deixou mais de 2 mil pessoas desalojadas.
Cabo
Maciel aproveitou para agradecer a Brigada de Incêndio da Infraero, que prestou
apoio ao Corpo de Bombeiros no combate ao incêndio. “Reitero, também, o pedido
ao Governo do Estado, por meio da Casa Civil, para dar celeridade na aprovação
do quadro de redistribuição de efetivos do Corpo de Bombeiro. Hoje temos 550
bombeiros no Estado e algumas bases do interior. E a exemplo de Tabatinga,
temos o Corpo de Bombeiros, mas é exclusivo da Infraero, e se houver um incêndio
no município, teremos que ser atendidos pelos bombeiros de Letícia (Colômbia)”,
afirmou.
Bombeiros presentes na Assembleia Legislativa |
Como
representante da categoria, o parlamentar cobra o aumento do efetivo para o
Corpo de Bombeiros Militares. “Pelo fato de ser pequeno o efetivo, temos
viaturas no Corpo de Bombeiros que é para ser operada por sete a oito bombeiros
e está sendo operada por dois e com maior dificuldade”, disse ele, pedindo que
o Governo do Estado que olhe com carinho para a gerência, para o comando dos
bombeiros. “Existe uma insatisfação generalizada de praças e oficiais quanto ao
comando. Peço ao governador e ao secretário de Segurança, que possam ter
verdadeiramente uma visão ampliada, uma vez que nas pesquisas de Segurança
Pública, os bombeiros são aclamados pela população brasileira e não podemos, no
Amazonas, ter 550 bombeiros no seu efetivo e trabalhar com uma série de
deficiência, principalmente nas emergências, sem que possa estar precisando da
Brigada da Infraero para combater o fogo”, argumentou.
Segundo ele, o apoio
e a solidariedade são necessários, mas o Corpo de Bombeiros não pode ter 550
bombeiros e trabalhar com deficiência. “Se tivéssemos melhor estruturado não
precisaríamos da presença da Brigada da Infraero nesse combate”, argumentou.
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