quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Cabo Maciel sugere criação de um fundo do Governo Federal destinado ao sistema carcerário




(Foto Alberto César Araújo/Aleam)     
Dep. Cabo Maciel critica sistema carcerário do Amazonas
 
Nesta manhã de quinta-feira (26) na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), durante o Pequeno Expediente, o deputado estadual Cabo Maciel (PR) utilizou a tribuna para cobrar do Governo Federal maior comprometimento com o sistema prisional por meio da criação de um fundo destinado ao sistema carcerário.

Segundo o deputado, o governo precisa criar este fundo para se comprometer mais com a segurança pública. “O Governo Federal precisa criar um fundo para a segurança pública, no mesmo molde que criou para a educação e a saúde, porque este é um assunto que preocupa muito a população brasileira. Hoje temos cadeias superlotadas, com poucos agentes penitenciários em todo o País, não só no Amazonas. Esse fundo é importante para que o Governo Federal também tenha uma parte de responsabilidade na segurança pública, dando um apoio melhor ao combate do tráfico de drogas”, justificou.

Ainda sobre o tema, o parlamentar também manifestou repúdio ao sistema prisional de Itacoatiara (a 176 km de Manaus), que teve uma rebelião por conta da denúncia de que o diretor do presídio mantém um envolvimento amoroso com uma presa. “Peço que o secretário de Justiça apure essa denúncia, que é grave, e coloque uma pessoa com mais comprometimento com o sistema, pois na rebelião, o diretor sequer dignou-se a comparecer ao presídio e fazer negociações”, afirmou.

Em aparte, o deputado estadual José Ricardo (PT) concordou com Maciel, mas ressaltou que o Estado também poderia se comprometer mais com a segurança pública, investindo na qualidade dos presídios. “Realmente o Governo Federal precisa disponibilizar mais recursos para o sistema penitenciário, mas o que deve ser observado também é que há um desinteresse efetivo por parte do Governo do Amazonas, pois investe em uma série de obras mirabolantes, mas não se preocupa com os presídios superlotados que foram condenados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) durante a última inspeção”, frisou.

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