Cabo Maciel solicita providencias quanto ao plano de carreira dos praças da polícia e bombeiros militares

O deputado estadual Cabo Maciel (PR) voltou a solicitar durante a sessão plenária desta quinta-feira (22), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que o governo do Estado encaminhe para análise do legislativo estadual o Projeto de Lei sobre o plano de carreira dos praças da polícia e bombeiros militares.

De acordo com o parlamentar, a inexistência de um Plano de Carreiras dos Praças tem provocado uma insatisfação na corporação, visto que questões como, por exemplo, o período necessário para promoções ficam indefinidos, ao contrário do que ocorre com os oficiais da corporação, que possuem um plano com regras definidas. “São 176 anos de história de história e os praças não tem o Plano de Carreira definido. Nós sempre tivemos leis temporárias, com durabilidade de dois anos. Nós queremos uma lei como a que existe para os oficiais da polícia, uma lei definida”, afirmou.
Cabo Maciel lembrou que apresentou um indicativo ao governo do Estado sugerindo o Projeto de Lei e que o mesmo encontra-se há algum tempo em posse da Casa Civil. “Esse indicativo foi discutido inúmeras vezes com o comando da polícia, do bombeiro e com as associações representativa de classe. Houve um consenso e ele foi encaminhado para a Casa Civil do governo. Já passou pela PGE, pela SEAD e hoje está na Casa Civil. Venho a esta tribuna solicitar do nosso governador que possa, junto a Casa Civil, autorizar que esta lei venha para a Assembleia para ser aprovada, criando definitivamente a Lei de Carreira dos Praças do Amazonas”, solicitou.
O deputado estadual pediu ainda que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) dê celeridade à documentação pendente para convocação de aprovados do concurso da Polícia Militar. “O interior clama segurança pública. A maior demanda dos municípios é o aumento do efetivo, assim como de estrutura, e esse chamamento de 1800 candidatos do cadastro reserva, para selecionar 600 e, após formados, poder atender o anseio do interior do Estado”, concluiu.