segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Farcs usam indígenas no Tráfico de drogas e órgãos humanos nas fronteiras


Entre os 36 mil ticunas, dizem ter 1.500 voluntários (3% são mulheres), muitos recrutados entre egressos do Exército.
Dep. Cabo Maciel formaliza denuncia ao Exército e PF

Os índios ticunas que integram as milícias de Piasol (Polícia Indígena do Alto Solimões) continuam agindo de forma discreta e ativa, parte deles estão aceitando proteção e ajuda de traficantes, e alguns denunciam que na fronteira o Estado fecha os olhos para o tráfico de drogas, contrabando de armas e órgãos humanos, praticado por membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), dentro da tríplice fronteira Brasil, Peru e Colômbia. Essa informação foi obtida pelos membros da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM), presidida pelo Deputado Cabo Maciel (PR), durante a 13ª. Reunião Itinerante realizada no período de 13 a 15 de setembro na microrregião do alto Solimões, na sede de Tabatinga-AM (distante cerca de 1.105km de Manaus).
Promotora Márcia, Juiza Khatleen e Ten Amarildo
Segundo um líder indígena tucano que vive mais de 15 anos na região, disse que a violência tem sido a principal razão de aflição das Comunidades indígenas nos últimos anos, e tanto indígena como brancos e isso exigem uma melhor segurança pública na tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru.
Ele confirmou que existe a presença do Exército, da Marinha e da Polícia Federal. Só que eles não conseguem controlar a situação do contrabando na área da tríplice fronteira Brasil, Colômbia e Peru, principalmente, nas comunidades indígenas onde a ação de narcotraficantes é livre, sem que nenhuma atitude fosse tomada até a data hodierna.

Afirma o líder indígena:
Representante indigena

“Em vez dos índios auxiliarem o Exercito Brasileiro ou a Polícia Federal, eles passaram a auxiliar os narcotraficantes, que lhes pagam, porque o Exercito brasileiro não dá dinheiro, o governo não dá dinheiro ou pensão para eles, já o traficante dá.” Ressaltou o líder indígena.
Diante dos inúmeros depoimentos por parte da população, lideres comunitários e líderes indígenas, o Deputado Cabo Maciel disse que é muito forte a possibilidade de ligação dos índios com os guerrilheiros das Farc, que os treina militarmente, tornando as milícias indígenas um braço armado das Farc, para o contrabando de armas, drogas e órgãos humanos.
13a. Reunião Itinerante de Tabatinga
Diante da gravidade da situação, afeta a segurança nacional, o Presidente da Comissão de Segurança Pública da ALEAM – Deputado Maciel prometeu viabilizar depoimentos, fotos e áudio aos órgãos competentes, encaminhando expediente ao Comando Militar da Amazônia, ao Superintendente da Polícia Federal no Amazonas, ao Secretário de Segurança Pública do Amazonas, ao Comandante Geral da Polícia Militar do Amazonas, e ao Deputado Federal José de Araújo Mendonça Prado – Presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal dos Deputados, no Congresso Nacional, solicitando das ilustres autoridades as providências urgentes que o caso requer, pois as fronteiras terrestre e fluvial na tríplice fronteira do Brasil, Colômbia e Peru, precisam ser ocupadas em caráter permanente, assim como também seja resolvida a problemática da violência ocorrida no interior das Comunidades Indígenas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Dileto Deputado Cabo Maciel,

Nossa PF, EB e mesmo ABIN já atuam nesse cenário na região. O que precisamos e fortalecer as açÕes da FUNAI nesse sentido, além claro da própria Polícia Militar do Amazonas e outros organismos governamentais para apoio a essas famílias que ROGAM a cada dia por mais segurança. Notoriamente o que eles querem é que crimes contra a nossa atual legislaçÃo sejam evitados e as autoridades públicas nas três esferas de PODER façam o que a Constituição DETERMINA!!!
Obedecer a nossa Magna Carta agora é crime?