terça-feira, 6 de setembro de 2011

Vereadores denunciam descaso com segurança pública de Urucará

Os vereadores sairam do encontro confiantes de que haviam conseguido o aumento de efetivo e agora viram acontecer o que já haviam previsto.
Cabo Maciel cobrou aumento do efetivo


O espancamento e a morte de uma das duas jovens que ocorreu no último final de semana em Urucará (distante 270 km de Manaus), provocou a reunião dos vereadores ontem, (05.09), no plenário da Câmara Municipal, oportunidade que criticaram o descaso com que as autoridades estão tratando suas reivindicações para reforçar o policiamento no município, que nos últimos meses vem sofrendo uma grande da “invasão” de quase duas mil pessoas com construção do linhão de Tucuruí e pesquisas de solo.
Cel. Almir David esteve presente
O vereador Cícero José Coelho (PHS), lembrou que em agosto passado os vereadores vieram a convite do deputado Cabo Maciel (PR) participar de uma audiência pública para tratar sobre Segurança Pública e o comandante da Companhia de Policiamento do Interior (CPI), prometeu reforçar o efetivo e até o momento continua do mesmo jeito. “A estrutura da segurança pública de Urucará não está preparada para esse aumento na população”, concluiu o vereador Cícero José Coelho.
A maioria dos vereadores presentes
De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Urucará, vereador Evandro da Cunha (PRTB), desde que foram iniciadas as obras do linhão, que vai inserir cidades localizadas no sudeste do Amazonas, e também Manaus ao Sistema Interligado Nacional (SIN), mais de mil trabalhadores já se deslocaram para Urucará.
Vereador Cícero Coelho fala as autoridades
Por outro lado a empresa Georadar que realiza pesquisa de solo na região também já levou mais de 600 trabalhadores, sendo a maioria da região Nordeste e do Estado do Pará. Desde então, afirma, os números de assaltos em comércios e residências e casos de prostituição de adolescentes têm crescido.
 presidente da Câmara Evandro Cunha 
O Conselho Tutelar também fica impedido de agir contra a prostituição infanto-juvenil devido a falta de policiais para acompanhá-los nos bares que funcionam livremente dia e noite nos bairros periféricos de Urucará.

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