quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Cabo Maciel estuda concurso regional para evitar evasão de policiai nos municípios

04_CABO MACIEL (PR) DM (32)
Em pronunciamento na manhã desta quinta-feira (6), durante o Pequeno Expediente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o deputado Cabo Maciel (PR) mostrou indignação quanto ao número ínfimo do efetivo militar existente nos municípios do interior do Amazonas, tanto na área da Polícia Militar quanto da Civil. “A maioria deles não se adapta ao local e pede transferência para a capital Manaus, onde tem mais condições de se qualificar”, disse.
De acordo com o deputado Cabo Maciel, tem município que possui na representação da Polícia Judiciária local a presença apenas do delegado. “Não tem escrivão e nem investigador”. Para Maciel, isso decorre do fato de a maioria das pessoas que passam nos concursos públicos no Amazonas ser oriunda de fora do Estado, ou seja, não conhecem nossa realidade regional.
“Esse pessoal, após a formação é deslocado para o interior para reforçar o efetivo das polícias Civil e Militar. Contudo, com 30 ou 60 dias de trabalho esse servidor não se adapta ao local e pede transferência. Quando se trata de policial militar, ele recebe uma ajuda de custo para moradia no valor de R$ 300,00, que está defasado há 14 anos e não atende mais as necessidades do servidor. Quando se trata do servidor da Polícia Civil, ele prefere estar na capital onde pode se qualificar fazendo uma graduação, pós-graduação ou mestrado, pois ambas as polícias estão buscando conhecimento cada vez mais”, observou o deputado.
Segundo Cabo Maciel, a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa (CSP-Aleam) estuda o que considera um clamor no interior do Estado, que é a realização de um concurso público regionalizado ou por calhas de rio, para evitar essa evasão, pois a pessoa que mora em determinado município, quando passa num concurso e após sua formação, tem como objetivo trabalhar em seu município, situação que não ocorre hoje.
Maciel afirmou que sua comissão está vendo a questão da legalidade dessa medida, pois é uma alternativa para manter esse servidor trabalhando dentro do município por vontade própria e não por determinação.

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