quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Cabo Maciel presta solidariedade aos policiais presos

Deputado Cabo Maciel disse: " Minha bandeira aqui na Assembleia é Polícia Militar. Posso ter apenas um mandato, mas será dedicado a minha categoria e jamais vou deixar que alguém tire proveito disso. Hoje, a PMAM tem voz no Parlamento Estadual".
Cabo Maciel lamentou a maldade feita contra os militares


O deputado estadual Cabo Maciel (PR) foi à tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) na manhã desta quinta-feira (13), prestar solidariedade aos policiais presos pelo Comando da Polícia Militar do Amazonas (PM), por causa da manifestação que reivindicava a regularização do pagamento dos salários.

“Se é legal ou não terem vindo na Assembleia, o que importa é que eles vieram pacificamente e saíram pacificamente desta Casa. Se houve erros, precisam ser apurados”, disse ele, colocando à disposição dos militares o setor jurídico da Associação de Cabos e Soldados e o seu apoio como parlamentar.
Os novos concursados com nomes no Diário Oficial

Cabo Maciel explicou que na última segunda-feira (10), os policiais estiveram na ALEAM, onde entraram pacificamente e ouviram os discursos e as palavras de apoio, e que em um discurso anterior, esteve na tribuna, onde falou que tinha conversado com o governador Omar Aziz (PSD), que havia assegurado que neste mês sairia o pagamento. “Aqui não sofremos de amnésia. Passamos dez anos sem promoção. Sou do tempo em que o militar comia ovo e conserva. Hoje temos um governo que trabalhou a projeção de salários para os policiais e que fez investimentos em tecnologia e equipamentos. Então, o governador Omar tem feito seu papel”, disse.
Depois do resultado na Casa Civil todos comemoraram

Voltando a defender a categoria, Cabo Maciel, lembrou da visita dos policiais na ALEAM, que saíram, cinco com o deputado Marcelo Ramos (PSB) para o Tribunal de Contas da Estado (TCE) para dar entrada a uma ação, e outros dez em uma comissão até a Casa Civil do governo.

No local, a comissão reuniu com o chefe da Casa Civil, Raul Zaidan, que os recebeu junto com o deputado Marco Antônio Chico Preto (PSD), onde foi definida a publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) da regulamentação; pagamento atualizado neste mês; e pagamento em outubro do retroativo a 25 de maio da turma de três a quatro meses de atraso.
Alunos-soldados na Casa Cvil do Governo

“Tudo isso foi definido. Fiz meu papel como parlamentar, como defensor da categoria. Agora, não podemos servir de massa de manobra. Não podemos fazer política em cima da polícia. Temos posicionamento, sentamos com o governo, com o chefe da Casa Civil e tratamos com respeito à ação que terminou com os atos confirmados”, argumentou.

Redes sociais
Cel. Audo incitando alunos contra o Dep. Cabo Maciel

O deputado repudiou, também, o que considerou “atos maldosos” nas redes sociais, de que teria tido uma discussão com um dos membros da manifestação e que depois de ter sido afrontado por esse membro, pediu ao Comando a prisão desse policial. “Tenho 19 anos de polícia e 47 elogios na minha ficha funcional por prender traficantes e assaltantes de banco no Amazonas. Ganhei a eleição para representar a categoria. Jamais usarei e terei uma posição covarde de ir ao Comando da Polícia para pedir a prisão de um policial. Se o Comando da PM tem a vontade de fazer investigação, que faça. Que apure se o policial está errado. Que use a disciplina, mas jamais irei pedir punição para o policial que adentrou na ALEAM pacificamente e saiu pacificamente”, disse.
Dep. Cabo Maciel conversa com os alunos-soldados

Cabo Maciel considera a situação como “massa de manobra”. “Essa é a grande verdade. As redes sociais tentam fragmentar o nome do deputado Maciel como um covarde que denunciou um policial para ser preso. Jamais farei isso com ninguém. Jamais usarei ninguém para fazer maldade dessa natureza”, destacou.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom Deputado sei q vc não faria isso é gente que quer fazer manobras polticas se ele é candidato a vice teria q deixa o cargo em respeito a todos eleitores.