O clima é de tensão entre a população de Manacapuru, sobretudo dos policiais militares
Mostrando-se bastante revoltado com o descaso dos PMs que estão sendo
vítimas da ação dos bandidos o líder do PR na Assembleia Legislativa do
Amazonas (ALEAM), deputado estadual Cabo Maciel (PP) classificou como
incompetência do comando da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e Secretária de
Estado de Segurança Pública (SESEG) a não apuração dos atos criminosos
ocorridos contra policiais nos últimos meses e, portanto, sem resposta ou
solução para a população do município de Manacapuru (a 84 quilômetros).
Cabo Maciel citou nomes de soldados que sofreram atentado por parte de
criminosos, entre eles o Cabo Everaldo de Oliveira Dias, que a serviço
desapareceu no município de Coari, quando cumpria uma missão, além do soldado
Aleandro Noronha, ferido quando estava de serviço, em 12 de junho de 2010.
“Todos os casos até o momento não tiveram solução e, o pior, o soldado Noronha,
encontra-se em uma cadeira de rodas”, denunciou Cabo Maciel.
SD Conde desesperado tenta apagar o fogo no carro |
O discurso, em forma de desabafo, foi feito da tribuna da Assembleia
Legislativa do Amazonas (ALEAM), na manhã desta terça-feira (26), afirmando que
“se houve o fato e não teve resposta, nada foi apurado, não tem outra palavra
que se possa usar a não ser incompetência”.
“Se eu fosse o comandante ou secretário de segurança, um fato desse
acontecendo, no mínimo teria que chamar o comandante Major PM Michel Pereira,
do efetivo do 9º Batalhão de Manacapuru, saber o que está acontecendo e mandar
reforço para ele apurar o fato, além de fortalecer a Polícia Civil para não
sossegar enquanto não pegar os culpados, pois Manacapuru é uma cidade pequena”,
disse o parlamentar.
Três veículos incendiados em 2 meses |
De
acordo com Maciel, o que não pode é essa situação continuar como está e, a todo
o momento, policiais em serviço, morram ou sofram atentados e nada se faça para
combater essa situação. “Não estou aqui incitando ninguém a matar bandido, mas
aos policiais hoje a única medida a fazer para se defender e a seus familiares
é agir de qualquer forma para não morrer e deixar seus familiares
desamparados”, observou.
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