O deputado Cabo Maciel já ofereceu uma escala como sugestão capaz de atender a tropa
O deputado estadual Cabo Maciel (PR) usou a Tribuna da
Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) para apelar ao governador Omar Aziz
(PSD) que reavalie a escala de serviço dos policiais militares que atuam no
programa “Ronda no Bairro” para evitar perdas. O parlamentar disse ter
encaminhado essa solicitação ao secretário de Segurança Pública do Estado,
Márcio Meirelles, mas entende que a decisão passa pelo crivo do governador.
O deputado defende que todo funcionário público – e o
policial é um deles- necessita ter a folga respeitada para dentro de suas
funções produzir. No caso da segurança pública, ele disse que no caso do “Ronda
no Bairro”, a produção é a prestação de serviço de excelência à população do
Estado do Amazonas.
Segundo Cabo Maciel, hoje a escola dos PMs que trabalham no
“Ronda no Bairro” é de 3 por 1(três dias de serviço e um de folga); 3 por 2
(três dias de serviço e dois de folga) e no terceiro turno 2 por 2 (dois dias
de serviço e dois de folga). Ele explicou que nas 24 horas de serviço o PM tira
oito de serviço e supostamente teria que folgar dezesseis horas; no outro dia
mais oito horas de trabalho e dezesseis de folga; no terceiro dia trabalha oito
de trabalho e dezesseis de folga, só que isso não está acontecendo na prática.
Diante disso, o deputado informou que policiais estão
batendo viaturas pelo cansaço; outros tendo problemas em seus lares porque não
têm tempo nem para acompanhar o filho na escola, muito menos folga para um
lazer em família. “Já fiz vários ofícios documentando essa situação e não se
obtém resposta”, disse o parlamentar, ressaltando que quem vai pagar por isso é
o programa “Ronda no Bairro”, que pode sofrer descontinuidade.
Cabo Maciel declarou também que tem a Gratificação de
Trabalho Extra (GTE), que são 48 horas por mês subdivididas em plantões de
seis, oito, ou doze horas, desde que complete 48 horas no fim do mês para o
policial militar ganhar o equivalente a 45% da sua Gratificação de Tropa (GT).
“Como é um trabalho extra, esse horário tem que ser
colocado dentro do período das dezesseis horas que o PM está folgando, ou seja,
tira oito horas de serviço ordinário e se cair de GTE tira mais seis, oito ou
doze e no dia seguinte tem que estar no quartel para trabalhar”, informou
Maciel.
2 comentários:
É isso aí excelência. Parabéns
O policial não e igual máquina, precisa de descanso, ter vida social, se não tiver como irá prestar um bom serviço para a sociedade?
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