quarta-feira, 6 de março de 2013

Cabo Maciel pede revisão da escala de serviço dos PMS que atuam no “Ronda no Bairro”


O deputado Cabo Maciel já ofereceu uma escala como sugestão capaz de atender a tropa


O deputado estadual Cabo Maciel (PR) usou a Tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) para apelar ao governador Omar Aziz (PSD) que reavalie a escala de serviço dos policiais militares que atuam no programa “Ronda no Bairro” para evitar perdas. O parlamentar disse ter encaminhado essa solicitação ao secretário de Segurança Pública do Estado, Márcio Meirelles, mas entende que a decisão passa pelo crivo do governador.

O deputado defende que todo funcionário público – e o policial é um deles- necessita ter a folga respeitada para dentro de suas funções produzir. No caso da segurança pública, ele disse que no caso do “Ronda no Bairro”, a produção é a prestação de serviço de excelência à população do Estado do Amazonas.

Segundo Cabo Maciel, hoje a escola dos PMs que trabalham no “Ronda no Bairro” é de 3 por 1(três dias de serviço e um de folga); 3 por 2 (três dias de serviço e dois de folga) e no terceiro turno 2 por 2 (dois dias de serviço e dois de folga). Ele explicou que nas 24 horas de serviço o PM tira oito de serviço e supostamente teria que folgar dezesseis horas; no outro dia mais oito horas de trabalho e dezesseis de folga; no terceiro dia trabalha oito de trabalho e dezesseis de folga, só que isso não está acontecendo na prática.

Diante disso, o deputado informou que policiais estão batendo viaturas pelo cansaço; outros tendo problemas em seus lares porque não têm tempo nem para acompanhar o filho na escola, muito menos folga para um lazer em família. “Já fiz vários ofícios documentando essa situação e não se obtém resposta”, disse o parlamentar, ressaltando que quem vai pagar por isso é o programa “Ronda no Bairro”, que pode sofrer descontinuidade.

Cabo Maciel declarou também que tem a Gratificação de Trabalho Extra (GTE), que são 48 horas por mês subdivididas em plantões de seis, oito, ou doze horas, desde que complete 48 horas no fim do mês para o policial militar ganhar o equivalente a 45% da sua Gratificação de Tropa (GT).

“Como é um trabalho extra, esse horário tem que ser colocado dentro do período das dezesseis horas que o PM está folgando, ou seja, tira oito horas de serviço ordinário e se cair de GTE tira mais seis, oito ou doze e no dia seguinte tem que estar no quartel para trabalhar”, informou Maciel.

2 comentários:

Edson Saraiva disse...

É isso aí excelência. Parabéns

Anônimo disse...

O policial não e igual máquina, precisa de descanso, ter vida social, se não tiver como irá prestar um bom serviço para a sociedade?