quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ex-ministro Shigeaki Ueki defende petróleo como fonte principal da matriz energética, disse Cabo Maciel


O Brasil continua importando mais petroleo do que exportando

Dep. Cabo Maciel na XVI Conferência da Unale

Um dos maiores especialista brasileiro na área de energia, o ex-presidente da Petrobras e ex-ministro das Minas e Energia, Shigeaki Ueki, foi o Segundo palestrante da XVI Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos (CNLE) e defendeu a necessidade de uma revisão sobre a exploração do petróleo como fonte principal da matriz energética brasileira.
Foi o que disse hoje, (31) o Deputado Cabo Maciel (PR) que se encontra em Natal participando do evento. Ueki defendeu o debate sobre a realização de investimentos em energia limpa (solar, eólica, biocombustíveis etc) precisa ser considerado em sua relação de custo-benefício.

Disse ainda Cabo Maciel que o ex-ministro lembrou que, quando iniciou sua carreira, já se falava que o petróleo era uma fonte de energia em extinção. No entanto, o combustível continua sendo uma meta para a maioria das nações. Citou, como exemplo, os Estados Unidos, que realizou investimentos pesados na produção de combustível do xisto, que permite ao país aumentar suas reservas de petróleo em busca da autossuficiência.
Ex-ministro Shigeaki Ueki

           Para ele, o Brasil com uma população de 200 milhões de habitantes, equivalente a 3% do total mundial, “não pode viver de exportação de commodities”. Shigeaki Ueki disse que é hora de virar esta página e a sociedade deve pressionar para que o setor público reduza seus gastos para permitir o aumento de recursos em investimentos. 
           Finalizou Macique que de acordo com Ueki, o Brasil precisa aumentar o consumo de energia per capta para garantir vida melhor à população. Atualmente, cada brasileiro é responsável pelo consumo de 1.300 kg de energia por ano. A liderança pertence aos norte-americanos, cujo consumo é de 7.500 kg por ano contra 4.000 kg de alemães e japoneses. Os argentinos consomem 250 kg/ano a mais do que os brasileiros (1.600 kg/ano).

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