O presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa
do Estado (ALEAM), Deputado Cabo Maciel se solidariza com reivindicação dos
Policiais Federais do Estado do Amazonas.
Dep. Cabo Maciel quer mais reforço nas fronteiras |
“Reivindicam os Policiais
federais aumento do efetivo para atuarem na área da tríplice fronteira (Brasil
– Peru – Colômbia), uma vez que o reduzido efetivo inviabiliza uma atuação
preventiva e repressiva na extensa área de fronteira, cuja extensão totaliza 11.000
quilômetros de fronteira, com grave atuação da ASFARC (Força Revolucionária
Colombiana), os quais além das drogas, também traficam órgãos humanos”. Assim
se pronuciou o Presidente da Comissão de Segurança Pública, Deputado Cabo
Maciel (PR).
Disse Maciel que esse fato foi constatado e denunciado por ocasião da 13ª
Assembleia Itinerante a todas as Autoridades Estaduais e Nacionais, sendo uma
necessidade a ocupação de nossas fronteiras internacionais tanto pela Polícia
Federal como também pelo Exército Brasileiro.
E hoje a Polícia Federal atua com sacrifício tendo o auxílio de Policiais
da Tropa de Choque da Polícia Militar do Amazonas e com frações da Força
Nacional de Segurança Pública. Tratando-se de reivindicação justa e uma
necessidade, por ser um problema afeto a Segurança Nacional.
Os policiais militares tem contribuido muito a PF |
Ressaltou ainda Cabo Maciel que
é sabido por todas as Autoridades Públicas da área de Segurança Pública, que o
principal problema da Segurança Pública do Estado tem sido a ação de
narcotraficantes na comercialização de substâncias entorpecentes, tais como:
pasta base de cocaína, cocaína pura, haxixe, oxis, crack, êxtase, maconha,
entre outras, utilizadas por narcotraficantes para viciar crianças,
adolescentes e deixar refém milhares de famílias, além de tornar com entes
queridos que se tornam dependentes químicos.
É do conhecimento de todos –
destaca Cabo Maciel – que o tráfico de drogas age no interior das escolas
públicas, adentram os lares amazonenses e marginalizam crianças e adolescentes
na capital e nos 61 (sessenta e um) municípios amazônicos, em cujas localidades
rurais constantemente são flagrados laboratórios de refinamento de drogas,
milhares de plantio de maconhas, caracterizando que onde o Estado está ausente,
os narcotraficantes estão se projetando.
Novos Oficiais estão sendo treinados |
Toda a droga que adentra o
Estado é oriunda da tríplice fronteira internacional (Brasil – Peru –
Colômbia), conforme denunciado pelo Presidente da Comissão de Segurança
Pública, que inclusive tornou pública a existência de 06 (seis) rotas
internacionais de drogas oriundas da tríplice fronteira e no limite com o
Estado do Pará-PA, conforme mapas abaixo, sendo os municípios de Tabatinga-AM,
Benjamin Constante-AM, São Paulo de Olivença-AM e Fonte Boa-AM, as principais
portas de entrada da tríplice fronteira; e os municípios de Nhamundá-AM,
Parintins-AM, os principais acessos pelo limite fronteiriço com o Estado do
Pará-PA.
Os jovens consomem e negociam a droga |
Cabo Maciel cobra que no
contexto atual é imperiosa necessidade que se tome providências urgentes, para
que o Estado não fique a mercê de narcotraficantes, a ponto de ser noticiado
pelo jornal “Manaus Hoje” edição de 06 de agosto de 2012 (pag. 8) que
narcotraficantes instalaram na região o “primeiro comando do norte” com o
objetivo de confrontar as Forças Públicas de Segurança.
Destarte,
as medidas a serem tomadas são urgentes e devem envolver todos os agentes de
públicos de segurança, em especial na tríplice fronteira internacional do
Brasil – Peru – Colômbia, e a inércia do Poder público prejudicará a população,
principalmente crianças e adolescentes, que por serem inimputáveis são os
principais alvos de narcotraficantes, que os tornam “soldados do tráfico” e por
conseqüência futuros usuários, cuja maioria morrem de overdoses, o que é um
absurdo, concluiu Cabo Maciel.
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