quinta-feira, 12 de julho de 2012

Lei de Carreira dos Militares continua em discussão na ALEAM


Os Oficiais da PMAM jogam duro contra alguns avanços do anteprojeto que benefície os praças.
Dep. Cabo Maciel defende proposta dos praças

Oficiais do Comando Geral da Polícia Miliar do Amazonas (PMAM), Técnicos da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado (ALEAM) e representantes das entidades de classe dos militares continuam reunidos discutindo pontos controversos para formatação da Lei de Carreira dos profissionais da Segurança Publica.
O Deputado Cabo Maciel (PR) tem sido peça fundamental para que a Lei de Carreira dos Militares seja discutido entre as partes interessadas e o Comando da PMAM.
Cel. Lindomar contesta alguns pontos

Durante a reunião tem ocorrido alguns contratempo para aceitar as propostas que fazem parte do anteprojeto do parlamentar republicano que hoje, representa os militares na Casa Legislativa.
Nova reunião foi programada para às 14:30h de amanhã(13.07), na sala de reunião da Comissão Permanente de Segurança Pública da Assembleia Legislativa.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ao criarem proposta de carreira na pmam, que se proponha a criação de quadro por especialidade dentro da corporação, a fim de valorizarem os policiais que possuem graduação. Por exemplo: na pc há gratificação de curso.

William disse...

isso mesmo, deve haver gratificação para quem tem graduação, especialização, mestrado e doutorado, afim de valorizar e incentivar o policial militar a buscar conhecimento, a cabeça do policial evolui para outro raciocinio, e quem só tem a ganhar é a própria populaçãa.

Anônimo disse...

Qualquer mudança séria voltada para os cargos e promoções dentro da PM, deveria vir no sentido restrito de que se deve acabar com a diferenciação de classes de oficiais e praças na PM. Em outros órgãos e outras polícias militares, mais evoluídas no Brasil, já há um entendimento de que um soldado pode chegar a ser um coronel, comandante de uma unidade. Isso acabaria com a exclusão de policiais militares antigos e competentes, em favor de civis, que nem sabem o que é ser polícia e de uma hora para outra se veem com toda a responsabilidade dessa instituição em suas costas. O modelo tem se mostrado eficaz no exército, mas para a atividade real da polícia tem apresentado problemas, pois cria uma divisão de interesses dentro da corporação e desconfiança dos praças para com os oficiais e vice-versa. Verdade seja dita, a polícia tem ótimos oficiais que seguram mesmo esta instituição para não afundar de vez, mas temos muitos policiais antigos, sargentos, cabos e soldados, mesmo modernos que demonstram uma enorme capacidade e vocação para a atividade, mas que nunca terão essa capacidade plenamente aproveitada pois estão limitados pelo tipo de acesso da PM. Nas minhas décadas de serviço tenho notado que as responsabilidades de um oficial deveriam ser atribuídas a policiais e não civis. Os oficiais ao saírem da academia já se deparam com uma responsabilidade para a qual somente foram parcialmente preparados, pois há um consenso universal de que o trabalho da polícia só se aprende na rua.